domingo, 15 de outubro de 2017

Dica de passeio cultural em Niterói

Passeio pra quem gosta de respirar História do Brasil

Turistando em Niterói, encontramos a Fortaleza de Santa Cruz da Barra. Fica em Jurujuba. 
A arquiterura é linda e as histórias são ótimas. Impressionante ser tão antigo e bem cuidado.
O caminho até lá é bem bonito, passamos por Icaraí, São Francisco, Charitas. Lá no cantão.
A Fortaleza, ajudou a defender a baía de Guanabara e a cidade do Rio de janeiro, lá por 1612. 



Área bem cuidada pelo Exército. Já teve reformas, já foi presídio de conhecidos ilustres da História do Brasil. 
Tem prisão e solitária onde os presos não sabiam se era dia ou noite. Dá fobia.


   
Abre às 10h da manhã e as visitas são guiadas com duração de 1 hora.
Se não tiver os atrasadores que cismam de dispersar (sempre tem!)
Fomos recebidos com simpatia pela condutor Daniel, que contou várias histórias e dados importantes sobre a época que a entrada do Rio de Janeiro era defendida com canhões. 
Tinha várias baterias de canhões que dava uma trabalheira pra usar e tinha probabilidade de acerto de só 4%.
Não tinha muita tecnologia, era no talento. Muita vontade de trabalhar.


A vista de lá é linda. Fica pertinho do pão de açúcar. Vemos o pão de açúcar por trás. Junto com os Fortes lá do outro lado formava a proteção da entrada da Baía de Guanabara.

                    

As paredes foram feitas com pedra lapidada e colada com óleo de baleia e calcário. Foi feito pelos próprios militares. Trabalheira, rapaz.
E a parada recebe a força das ondas o tempo todo, tá tudo bonito e inteiro.
A Prefeitura devia aprender a fazer obras com esses caras!





Essa capelinha (Capela de Santa Bárbara) tem história. Tem uma janelinha do lado direito, na direção onde o padre rezava a missa. Enquanto os militares assistiam a missa, o padre ficava de olho na janelinha pra ver se não tinha inimigo. Se chegasse algum estranho ele avisava aos militares.
 

Inteira é 6 rex. Baratim. 
Funciona de terça à domingo.
 

Fomos de carro e estacionamos lá dentro. Eles tem uma organização por semáforo pra os carros entrar e sair, porque a estradinha é muito estreita e não dá pra passar dois carros ao mesmo tempo, então tem que aguardar pra sair todo mundo ou pra entrar todo mundo junto.

Voltando um pouquinho, ali pertinho tem o Forte de São Luiz. Aproveitamos e fomos conhecer também. 
É no mesmo caminho de umas praias que tem ali. Pegamos uma fila boa.
Tem militares organizando entrada e saída. Não esqueça seus documentos.
Vira a direita e no final da rua tem uma cancela e essa entrada bonitinha.

A visita também foi guiada e fomos até bem lá em cima no nosso carro. Custa 10 rex.
Vai por mim, não dá pra ir a pé. Tinha um casal que foi desaconselhado a subir de moto. 
Tem que ser bom de roda.


Nesse forte tem mais construções do passado, alguns canhões e uma vista lindíssima lá de cima.

Dá pra ver as nuvens passando. 







Praça em homenagem a Fernando Pessoa
No Forte de São Luiz dá pra ver a Fortaleza de Santa Cruz e todo o entorno da baía (360 graus). Esse Forte era mais pra observação. 
Assim, quando viam um inimigo entrando na baía, eles se comunicavam por sinal de fumaça ou balançando bandeira pra avisar a Fortaleza embaixo que deviam atacar.
Como eu já disse: era no talento.

Essa visita precisa um pouco de preparo físico porque é muita coisa pra olhar, ladeira pra subir e sol na cabeça quase o tempo todo. Devia ter levado protetor solar.
Dura aproximadamente 1 hora.
Leve muita bateria na câmera e no celular.

Adoro esses mergulhos na História do Brasil. Você vê a história que aconteceu, vê as provas é muito melhor, mais interessante de aprender. 
Fico imaginando as pessoas que passaram ali e acabaram contribuindo para o que a gente é hoje. 

Não temos só praia e shopping. Vamos expandir a mente e o nosso espaço.
Além de ser um bom exercício físico.

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