domingo, 25 de março de 2018

Olha eu aí desfilando na Avenida!

Direto da ala da comunidade da União da Ilha

Ainda falando um pouco do carnaval. Eu desfilei.
Eu sei. Tô um pouco atrasada...

Sou mais minha Ilha. Escola do meu coração e de vocês também!
O carnaval começa cedo para quem é da ala da comunidade.
São alguns meses de preparação. O ensaio é legal, mas é tarde (começa quase 10 da noite) e no meio da semana. A gente brinca e faz amizade. É bom, mas é cansativo.
 
O ensaio é na rua e muita gente vai ver. É bem legal.
A ansiedade, animação e tensão vai aumentando quando o carnaval vai chegando.
Muito bom fazer parte de uma coisa tão grande
Não sou sambista, não é minha praia mesmo. Sambo com os braços, sei pular e cantar. 
Só isso.
Mas é bom demais, é viciante, é muito louco!
Caraaaaamba!

Em outubro começam as inscrições para desfilar na ala da comunidade. Além de pagar tem que ir nos ensaios. Se faltar muito é barrado.
Algumas escolas a fantasia da comunidade é de graça. Na União da Ilha nós pagamos e a fantasia tem que devolver no final. Reciclar é bom.

Esse ano foi 180 dinheiros da fantasia + 30 dinheiros da camisa do ensaio. A gente pode pagar parcelado até o dia do desfile.
Algumas partes tem estrutura de ferro encapado. 

Até que a fantasia não foi tão pesada. Teve anos piores.

Tem outras alas que são chamadas de alas particulares (ou alas pagas) que não precisa ensaiar, mas a fantasia é mais cara. Acima de 600 dinheiros.
Desfilei segunda de carnaval.
Preciso descansar domingo pro desfile e descansar terça do desfile.
A escola leva a gente em vários ônibus. Dessa vez o busão tinha ar condicionado. Eeeeeee!
O povo vai todo animado. Desembarcamos por volta de 19 horas na Presidente Vargas para desfilar perto de meia noite.
É puxado.
A gente mesmo leva a fantasia num saco bem grande e tem que tomar conta dela até a hora do desfile. Alguém distraído pode pegar a fantasia sem querer.
Não tem banheiro, a gente senta no chão, não tem camarote com água fresca.
Um calor. No meu caso nem bebo nada, fico com sede porque depois que coloca a fantasia fica difícil ir no banheiro.
Banheiro químico é um Ó bem grande! Claustrofobia, fedor, filas. Paguei 2 dinheiros para ir no banheiro num boteco da rua detrás.
A gente fica conversando e perde um pouco a noção da hora.  Qual escola tá desfilando? Que horas são?
Muita ansiedade!
A gente aproveita para ver os carros alegóricos que estão estacionados.
São lindos, mas estão vazios e apagados. Os caras que fizeram são artistas mesmo.
Fica mais interessante na hora do desfile. 




Fomos a terceira escola. Escutamos todos os fogos e barulhos da escola anterior, mas não conseguimos ver de perto.
A próxima escola que vai entrar fica num cercado por grades.
Somos os próximos! Vamos botar a fantasia.
As fantasias são um pouco complicadas. Precisa de ajuda de uma pessoa sem fantasia.
Queremos nos maquiar, tirar muitas fotos, postar nas redes sociais.

Mal dá pra ver a cara da pessoa.
Ficamos tanto tempo na escuridão e sujeira na Presidente Vargas que quando entramos na Avenida estranho o excesso de luz.
Parece que o dia amanheceu de repente. É o retrato do luxo e o lixo mesmo.
Rainhas e famosos desfilam junto com a gente, mas acabaram de descer dos camarotes com buffet liberado e banheiro limpo.
Passam com seus seguranças e nem olham para os lados. Guardam os sorrisos para a Sapucaí.
Nem te ligo.
Certamente receberam massagem e tiveram uma dieta balanceada para aguentar a maratona.
Eu comi um sanduiche caseiro. Qualquer coisa que eu coma me preocupa para a hora do desfile.

Todos fantasiados correndo para achar sua ala e seu lugar.
A fantasia pesa, esquenta, aperta, espeta, mas é muito legal!
Precisa de últimos ajustes.
Fico tão ansiosa que pode refletir no meu estômago.
Tirando esses detalhes, a gente se sente um pouco famoso também. 
Apesar de tudo, vale muito à pena. 

Na hora do desfile todos os problemas somem. Fico parecendo viciada curtindo onda.

Carambaaaaaaaaa!
O Ito chamou! O meu nervoso é tão grande, junto com a fantasia pesada, me dá dificuldade de respirar.
Ensaiamos antes acenos, pulos, passinhos. Na hora não tem como mexer muito. Não pode correr o risco de cair alguma coisa da fantasia.
Alguns colegas não aguentam a pressão, passam mal e são encaminhados para a ambulância.
A gente fica chateado quando vê alguém fora do lugar, pessoas que não estão cantando o samba (conta pontos!), as vezes a fantasia desmonta um pouco no meio da avenida.
Pra quem assiste é um mar de penas coloridas, mas para mim é: Caramba, eu tô aqui!
É surreal olhar o público, ver os camarotes, alguns famosos, muitos repórteres, as arquibancadas lotadas cantando e dançando. 
Pena que não posso filmar ou fotografar. Se alguém me pega com celular na mão eu vou para a guilhotina!
A gente se preocupa em dar tudo certo! Se vamos ganhar não sei! Só quero que dê tudo certo!
Passa tudo num sopro! Esqueço de tudo, até das dores. Tem que cantar o samba e aproveitar o momento que passa muito rápido.

Minha ala apareceu no minuto 20. Ala Abacaxi: Fruta cheirosa.

Quem quiser conferir o desfile.

No final tem água gelada naqueles tambores que vende mate na praia.
Aquela água é a melhor coisa do mundo naquele momento. Muita cede e calor!
Minha ala era uma das primeiras. A gente sai da avenida sem saber de nada. Andamos pela rua, passamos pelo túnel, no meio dos carros com a fantasia.
Só quero saber se a escola saiu da avenida sem estourar o tempo.
Nosso ônibus tá longe. Deve ser 1h da manhã.
Quando a gente entra no ônibus todos tem história para contar. Todo mundo consultando facebook e whatsapp para ver como foi a escola.
Quem apareceu na tv, se os carros terminaram inteiros e, principalmente: a escola cumpriu o tempo???
Vamos falando pelos cotovelos até chegar na quadra.
O corpo dói. Muita fome. Preciso de vitamina de dorflex e saber se a escola saiu no tempo certo.

Acabou. Agora é aguardar a apuração.
10! Nota 10!
Que absurdo, o cara deu 9,7! Que tenso. Que raiva! Nossa escola tava tão bonita!
Tem muita coisa para acertar ainda.

É um perrengue bom, é tenso, é viciante, é divertido, é cansativo, é muito legal!

Acho que todos que puderem deveriam ter essa experiência uma vez na vida.
Carambaaaaaaaaa!

Sou mais minha Ilha!
Tu és meu amor!
Em ti me planto
Ilha do Governador

quarta-feira, 21 de março de 2018

Alface crocante e fresquinho por mais tempo

Dicas para conservar alface por mais tempo

Oi, amiga dona de casa! Você também se empolgou na promoção da feira e comprou vários pés de alface?
Sua pia ficou igual uma floresta? Comprou alface verde, roxa, lisa, crespa, americana, rosa. Difícil escolher, né?
Lavou 1 pé e já se arrependeu da compra. Vai ter trabalho para lavar e o alface vai se estragar daqui 2 dias.
Alface murcho é um Ó bem grande.
Seus problemas acabaram!
Lave o alface com calma, aos poucos e com atenção. Evite contar quantos faltam porque piora a situação.
Coloque as folhas em pé no escorredor e deixe lá o dia todo. Depois seque bem as folhas. Se não tiver secador de alface, use pano de prato ou papel absorvente.
Eu prefiro papel absorvente. Deixo escorrer bem (bastante tempo), sacudo as folhas e empilho as folhas de alface entre as folhas de papel. Deixa lá um pouquinho secando bem. Verifique cada folha e seque os detalhes se for preciso.
O sucesso da empreitada depende disso.
Depois coloco em saquinhos plásticos (daqueles descartáveis que vendem no mercado) e tiro bastante o ar do saco.
Coloque as folhas numa mesma posição para evitar que quebrem, estique o saquinho na pia e tire o ar com as mãos, alisando o plástico na direção da boca com rapidez e delicadeza.
Paciência é uma arte.
Pode usar um canudo para sugar o ar e fechar rapidinho, se o saquinho for do tipo ziplock fica melhor. Vai treinando, não é difícil.
Você pode separar em lotes para facilitar sua salada diária e pôr na geladeira. Os saquinhos podem ser reaproveitados depois.
Se comprar alface já machucado a duração é menor. Melhor usar logo tudo que puder.

Essas dicas servem para outras folhas verdes e temperos. Seque sempre.
3 dias depois e meu alface continua verdinho e crocante.
Testa aí você também!

Boa sorte!

sexta-feira, 16 de março de 2018

Besteirinhas rapidinhas

Besteirices

Achei uma graça essa vaquinha de brinco. Satisfeita por estar vivendo livre, leve e solta num lugar lindo e contribuindo de forma voluntária com seu rico leite para a gente comer seu queijinho feliz.

Olha a cara de felicidade dela.
A vaca que ri.
OBS: Diferente do que eu estava pensando, em uma rápida pesquisa, descobri que alguns tipos de vacas podem ter chifres SIM.

Outro bichinho com senso de humor é o galo, que deve estar rindo mesmo, já que quem chora para botar os ovos é a galinha.

Bichinhos divertidos.

Em um famoso e centenário cinema para adultos na Rua da Carioca (Centro - RJ) um detalhe importante. Caso alguém queira olhar a fatura do seu cartão.

É uma empresa que pensa no cliente.

Só acho que o funcionário que fez isso deveria receber um bom aumento e uma promoção.


As definições de amor foram atualizadas
Beijo grande!


segunda-feira, 12 de março de 2018

Passeios em Salvador

Uns dias em Salvador
O que fazer em Salvador
Dizem lá que algumas praias do centro não são muito boas pra banho, mas gente, o não boa pra banho em Salvador é muito mais limpo do que a imprópria pra banho no Rio. A orla de Salvador é linda, os baianos são ótimos, gente boa mesmo. 
Senti falta de quiosques na orla. Mas pensando bem, quiosque contribui com a bagunça e poluição
O farol da barra rende boas fotos de qualquer lado. Um pedaço da praia do Farol da Barra fica fechado pro trânsito e fica muito bom, parece um calçadão. Foi o lugar que mais gostei de Salvador.
Tem um museu bem legal no Farol. Vi fotos restauradas da galera do Lampião, aquele cangaceiro do filme não é só um filme. Ele existiu de verdade.
No Farol dá para ir lá em cima. O visual é lindo.



A parte do assédio aos turistas é chato. Eles pegam no pé mesmo. No elevador Lacerda e no Pelourinho. As baianas pedem pra tirar foto com você e depois querem cobrar. No elevador queriam nos cobrar 5 reais. Vi perto do farol uma baiana tentando cobrar 15 de uns gringos. Uma baiana segurou com força meu marido no braço pra tirar foto. Eles querem vender cordão, querem colocar a fitinha no braço e querem cobrar. É chato, mas não estragou o passeio.
O elevador Lacerda é pago, é baratim. Eu sempre achei que tinha vista panorâmica e tals, mas não. É só um transporte para ir para a parte baixa da cidade. 
O elevador mesmo é fechado, normal. A estrutura é que é bonita.
A impressão é que acabou virando ponto turístico sem querer. Visual bem legal.
Lá embaixo, atravessando a rua, um pouco a frente da saída do elevador é o Mercado Modelo. Adorável lugar de comprar bugigangas para os amigos. 
Porque você tem que mostrar e provar pra todo mundo que viajou, né?

Me falaram que lá tinha muito batedor de carteira, não vi nenhuma ameaça, mas ando com as coisas malocadas. Tirei várias fotos com a celular na rua sem problemas. Tinha bastante polícia nas ruas. MAS eu fui em baixa temporada.
Pessoas que conhecem mais, me disseram que Salvador tá igual o Rio.

No Pelourinho, uma menina queria cobrar 30 reais pra fazer aquela pintura corporal do Olodum, meu marido conseguiu negociar pra 5 rex pra fazer só um pedacinho no braço.
 
O Pelourinho foi onde o querido e adorado Michael Jackson gravou um clipe, por isso aproveitam a visita para fazer propaganda. 
Faz uma comprinha para tirar foto na sacada do Michael.
 

A Igreja de São Francisco não pode ser esquecida. Está no centro histórico da cidade. Sua obra começou no século 17.
Passeio encantador. Sua decoração interna é exuberante. Foi entalhada em ouro. É conhecida por ser a igreja de ouro, mas na verdade é uma camada leve de ouro. Mesmo assim foi gasto bastante ouro.
A fachada é simples, o interior é de cair o queixo. Riquíssima em detalhes. Uma obra de arte.

Elevador Lacerda, Mercado Modelo, Pelourinho e Igreja de São Francisco são no centro de Salvador. São próximos, dá pra ir de viação canela.

Na casa da música, pertinho de Itapuã, pudemos ver o carro que originou o trio elétrico.
É um museu pequeno com entrada gratuita. 

 
Pertinho do museu tem umas dunas. Lugar bonito que dá pra dar uma caminhada bonita.
Salvador mistura praia com cidade grande. Apesar do excesso de gente, não vi tanta poluição e sujeira nas praias como tem no Rio.
Tem muitos prédios novos e bonitos, tem outros bem largados, com a fachada mal tratada. Tem gente com dinheiro e pobre. Tem muito engarrafamento e obra, tem vários shoppings centers, van gritando e dirigindo mal, ônibus velho.
Igual ao Rio.
Vi muitos BMWs nas ruas. A desigualdade é igual a do Rio. Tem horas que nem parece que estamos na Bahia mas é só ouvir o sotaque cantado pra lembrarmos que é Salvador, meu rei, aí lembramos que na verdade ali quem tem sotaque é a gente. Eles são os donos da casa. 
Em poucos dias dá pra conhecer o centro e os pontos turísticos mais famosos de Salvador. Se tiver mais tempo vale muito alugar o carro e conhecer as praias seguindo pela linha verde ao norte de Salvador. Tem vilarejos, resorts e ótimas pousadas. Mais perto de Sergipe tem praias bem rústicas e desertas. É bastante tempo de viagem. 
A Praia do Forte é uma das praias mais famosas seguindo pela linha verde, passeio obrigatório.
Lá tem o projeto Tamar das tartarugas. 24 dinheiros a entrada.
A primeira recomendação que fazem quando vamos pra lá é de ir na Praia do Forte.

Não façam igual a gente fez. Estávamos distantes de Salvador, perto de Sergipe e na empolgação de conhecer tudo, fomos procurar uma pousada quase de noite, cansados e famintos. Era segunda feira e estava tudo fechado rs. Por pouco não tivemos que dormir no carro. 
Melhor pesquisar antes e se organizar.

O povo de Salvador é nota 1000. Lugar adorável. Amei o passeio.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Nova unidade da Hamburgueria da Alfândega

Hamburgueria da Alfândega na Rua do Senado
Adorei a decoração da unidade da Rua do Senado.
A decoração retrô ficou uma graça. Boa música também.
Fui comendo e admirando tudo. Dá vontade de ficar sentado lá mais tempo.

          

Funciona aos sábados. Agora dá pra mim.
Sim! Claro!
Além do melhor hambúrguer, a minha hamburgueria favorita tem a melhor porta de banheiro.
O maior e mais gostoso hambúrguer duplo. 
O duplo é grandão. Precisei respirar fundo algumas vezes para finalizar.
Você monta seu hambúrguer na hora. Tipo de pão, quantidade de hambúrguer, tipo de queijo, ponto da carne. Tem hambúrguer vegetariano.
Úmido na medida certa. O pão é bem macio e escapa gostosura por todos os lados. Me sujei até os cotovelos.
Já tô com saudades.


Boa e quentinha
O preço, ambiente, comida, atendimento tudo nota 10!
O rapaz que me atendeu no caixa foi super simpático. 
Era sábado de carnaval e ainda estava vazio.

Olha a conta! Não é barato, mas não é hambúrguer de minhoca congelado.
Foram 2 hambúrgueres duplos, 2 refris refil, uma batata rústica (maravilhosa!) e uma batata comum. As duas com cheddar e bacon.
Tem cerveja artesanal e milk shake também.
Rua do Senado, 40 - Centro, Rio de Janeiro.

Abre segunda a sábado 12:00.
Aceita cartão, ticket restaurante e dinheiro.