sexta-feira, 1 de maio de 2020

Feriados perdidos. Dias estranhos.

Feriado mascarado. Lave as mãos.

Um lindo dia de sol do feriado do trabalhador. Porque a gente merece.

Parabéns pra você que faz o país andar.
Um lindo feriado pra ficar em casa...
E se for sair não precisa de batom. Precisa de máscara.
Sem perfume, mas com álcool gel. Sem carinho. Com distância.
Qual o melhor passeio pra um dia lindo de sol de quarentena? 
Supermercado. 
Passeio do dia e provavelmente da semana. Bom respirar o ar da rua. O que a máscara deixa.
Eu já adoro fazer compras. Agora que é o único passeio que tô fazendo mais ainda. 
Peguei uma bermuda de sair e pensei sério: será que ainda cabe?
Donos de mercado devem ser os únicos felizes com essa guerra biológica. Para dizer que não ajudam eles aumentam os preços.
Tudo vazio. Parece um final de domingo chato. 
No mercado, a barreira do álcool. Passaram no carrinho e nas minhas mãos. Tem que ser assim mesmo.
No mercado mascarada com óculos embaçado e alcoolizada (no bom sentido). 
Tô disfarçada pro coronga não me reconhecer.
E os avisos para lembrar. Fico triste quando vejo mais um.
Dificuldade de enxergar e respirar. Claustrofobia grita com essa máscara. 
Tentando manter a sanidade. As pessoas no mercado estão com máscara. Na rua não. 
Taí um comércio emergente foi o de máscara. Ainda bem que está dando pro povo arrumar um troco.
Já encomendei umas bonitinhas pra mim. Tomara que não precise usar muito. 
Deveria ter sido obrigatório desde o início.

Tá todo mundo nervoso, mas algumas pessoas disfarçam melhor.
                                 


Minhas roupas de sair mandaram dizer que estão com saudades.
Será que ainda cabem? Tô rindo, mas de nervoso.
Senhor, ilumina os seres espertos pra criar a cura pra nós.
É melhor em casa do que preso no hospital.
A favor da quarentena total.


Pegue sol! É sério.



Nenhum comentário:

Postar um comentário