quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Museu do Vídeogame Itinerante

Lembrando a infância no Museu do Videogame

Muitos adultos lembrando a infância.
Eu bobinha até pouco tempo achava que o Atari tinha sido o primeiro.
Já tinha vídeo game desde A.C. (antes de Cintia).
Odyssey 1975
Conic TVG 1976
O dia que ganhei o Atari é um dia que ainda tenho na memória. Fiquei estatelada, emocionada, chocada e sem acreditar.
Era tanta emoção que no primeiro dia quebrei o joystick (a gente chamava de manete).
Eu ficava em transe. Se minha mãe não me acordasse eu virava o dia. Podia cair o mundo que eu não ia perceber.
Tardes inteiras de coleguinhas jogando na nossa casa ou a gente na casa dos outros.
Minha mãe dizia: Vai estragar a TV! Vai estragar as vistas! Tem que estudar também, menina!
Meu pai ficava me enrolando pra jogar também.
Meus preferidos eram o river raid (o clássico e famoso jogo do aviãozinho) e o seaquest (jogo do navio).
 
Tem os famosos pac man e enduro também.
Quando o cartucho do jogo não funcionava era só dar um assopro babado para funcionar.
Nenhuma explicação científica no assopro. Só uma feliz coincidência.
Eu amava jogar, mas na verdade eu era ruim em todos. Todo mundo ganhava de mim.
Eu era boa nos jogos reais (queimada, pique bandeira etc), mas vídeo game não era meu forte.
Aquele negócio de disputar placar. Eu só queria me divertir.

Até pouco tempo eu exibia na estante meu Atari jurássico. Não funcionava, mas era um trófeu.
Minha mãe e sua mania de jogar fora as coisas velhas.
Hoje tem casos graves de crianças viciadas em vídeo game. Minha mãe e seu chinelo foram suficientes para evitar meu vício.

Dá pra acreditar que tinha portáteis tão antigos?
Na época, vídeo game era o máximo da modernidade!

Alguns parecem artigo de guerra. Alguns exóticos.

Época do Pikachu.
Os famosos game boys. Aí que começaram os problemas de coluna.
Mistura de computador com vídeo game. Alguns parecem máquina de datilografia (sou velha).
Vários adultos empolgados lembrando a infância e suas muitas histórias sobre o game. Ansiosos aguardando na fila a sua vez de jogar.
Todos virando criança.
Corajosos esperando a sua vez naqueles jogos de dança com direito a palco.
Nesses de dança eu sou um desastre completo. Tenho 2 pés esquerdos pra dançar.
Saudades da infância e seus jogos felizes. A preocupação era só mudar de fase.

No Shopping Nova América, colado na estação do metrô Del Castilho, no Rio, até dia 28 de janeiro.
Quem quiser saber por onde o museu do videogame itinerante vai passar pode acompanhar aqui: www.museudovideogame.org/agenda

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